domingo, 21 de fevereiro de 2010
Tempestade
Dias tempestuosos lá fora e cá dentro…saio, tento transmitir luz áurea, entro e sopra o vento, cai chuva, troveja…oiço o ribombar dos raios, assustam-me, é verdade, mas logo se vão e aparece o arco-íris, cores que me alegram e me seduzem, me encaminham para o sonho, o sonho do perfeito. E o Sol? Esse aquece-me, aconchega-me e ilumina-me, maravilhosa sensação de conforto…como se fossem os braços de um amado a envolverem-me para me reconfortar a apaziguar os medos…tenho saudades dos braços de alguém que me ame!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Quero...
Quero, desejo mas não posso, não posso e não posso...há coisas que não estão nas minhas mãos. Que pena...sou invadida por pensamentos desconcertanres...aiiiii como gosto de sonhar, como gosto de dormir sem ter que pensar nos problemas da vida.
Há momentos de fraqueza, é normal existirem...comigo tenho uma vassoura para os varrer, quando a vassoura não consegue varre-los recorro a um aspirador...Metafóricamente a vassoura é o meu ego e o aspirador são os meus amigos, aqueles que gostam verdadeiramente de mim, os que estão sempre dispostos a fazerem-me sorrir.
Quando o ego não nos indica um caminho, aliamo-lo ao melhor que temos e aí quase tudo é possível...tudo não,porque o impossível existe.
Marina a amante do impossível...
Há momentos de fraqueza, é normal existirem...comigo tenho uma vassoura para os varrer, quando a vassoura não consegue varre-los recorro a um aspirador...Metafóricamente a vassoura é o meu ego e o aspirador são os meus amigos, aqueles que gostam verdadeiramente de mim, os que estão sempre dispostos a fazerem-me sorrir.
Quando o ego não nos indica um caminho, aliamo-lo ao melhor que temos e aí quase tudo é possível...tudo não,porque o impossível existe.
Marina a amante do impossível...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDzsXFa8TLKpP5J2oiPatY8LpEkUZ9k09fl-IP5g2JGAhItGzz4jHZL7obwO4QyNtyV-DBbG1l-_RRKYd3hpFxxS4KR96k59u-OlIgOjvAkXpe_m1RlfX1yKDCoLh1PxlXdtTbsuTVUZc2/s320/al_st_exupery07_le_petit_prince5.jpg)
Aqui deixo algo que não foi escrito por mim mas que achei interessante. Já conhecia esta obra e sempre me chamou muito a atenção sobretudo a parte do texto que está transcrita mais adiante...o que é cativar? Lá fala-nos um bocado acerca deste conceito.
Antes de mais...dispensem um minutinhos para lerem acerca desta obra e lerem o pequeno trecho transcrito. Destaquei aquilo que me chama mais a atenção. Dedico esta parte do meu blog a quem me sabe e soube cativar.
O Pequeno Príncipe, obra consagrada da literatura universal, é uma narrativa poética na qual o autor vai elaborando sua visão de mundo. Saint-Exupéry mergulha no próprio inconsciente e reencontra "a criança que existe em cada um de nós". No mundo dos adultos, essa criança teve de assumir diversos papéis, agindo como "um homem sério ou como um vaidoso, um dominador, um bêbado, um sábio, um trabalhador sem direito a um minuto de descanso...." E terminou por sufocar a visão poética que foi sua primeira relação com o mundo. O caminho para trazer de volta esta criança de lá do fundo do poço em que o autor se sente mergulhado é sofrido, porém maravilhoso.A obra devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. O Pequeno Príncipe demonstra que milhares de leitores já se tornaram "cativos" dessa viagem através do deserto e encontraram este personagem que lhes propõe alguns "enigmas" bem difíceis: "Para que servem os espinhos? O que quer dizer cativar?" E, a cada vez que ele voltar, não aceitará como resposta o silêncio, nem frases vagas e impensadas.Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa, publicada pela primeira vez em 1945. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, num monólogo interior entre o "eu" e o "outro".
Trecho escolhido
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa.
- Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Antes de mais...dispensem um minutinhos para lerem acerca desta obra e lerem o pequeno trecho transcrito. Destaquei aquilo que me chama mais a atenção. Dedico esta parte do meu blog a quem me sabe e soube cativar.
O Pequeno Príncipe, obra consagrada da literatura universal, é uma narrativa poética na qual o autor vai elaborando sua visão de mundo. Saint-Exupéry mergulha no próprio inconsciente e reencontra "a criança que existe em cada um de nós". No mundo dos adultos, essa criança teve de assumir diversos papéis, agindo como "um homem sério ou como um vaidoso, um dominador, um bêbado, um sábio, um trabalhador sem direito a um minuto de descanso...." E terminou por sufocar a visão poética que foi sua primeira relação com o mundo. O caminho para trazer de volta esta criança de lá do fundo do poço em que o autor se sente mergulhado é sofrido, porém maravilhoso.A obra devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. O Pequeno Príncipe demonstra que milhares de leitores já se tornaram "cativos" dessa viagem através do deserto e encontraram este personagem que lhes propõe alguns "enigmas" bem difíceis: "Para que servem os espinhos? O que quer dizer cativar?" E, a cada vez que ele voltar, não aceitará como resposta o silêncio, nem frases vagas e impensadas.Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa, publicada pela primeira vez em 1945. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, num monólogo interior entre o "eu" e o "outro".
Trecho escolhido
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa.
- Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Amante do impossível
Sou amante do impossível…
Gostava de ir de bicicleta até às nuvens, tocar-lhes, prova-las…
Gostava de passear sobre o oceano como se de terra firme se tratasse.
Gostava de contar todas as areias que existem no mundo.
Gostava de viajar até ao centro da terra.
Gostava de ser demasiadamente pequena e conhecer os seres mais microscópicos que possam existir.
Gostava de ser demasiadamente grande para poder observar este nosso mundo mesmo lá de cima.
Gostava de escorregar no arco-íris.
Gostava de conseguir gritar tão alto de modo a que todo o mundo me ouvisse.
Gostava de correr a 1000 km/h sem me cansar.
Gostava de dar passos de 1 km cada um.
Gostava de voar como um passarinho.
Gostava de viajar no tempo…conhecer o passado e o futuro…o que passou e o que virá?
Gostava de dançar sobre uma teia de aranha.
Gostava de conseguir levantar um elefante com um dedo.
Gostava de conhecer o universo e todo o mistério que o envolve…conhece-lo como quem conhece outro país ou outra cidade.
Gostava de fazer uma maratona às cambalhotas.
Gostava de saltar tão alto de modo a que pudesse tocar na Lua.
Gostava de chegar aos 120 anos em plena forma.
Gostava de conversar com os animais e plantas e receber resposta.
Gostava de poder acolher todas as crianças carentes do mundo.
Gostava que o dinheiro no mundo nunca faltasse.
Gostava de renovar o mundo…sozinha não consigo.
Gostava de perceber o que vai na mente de todo e qualquer ser humano…sobretudo daqueles mais estranhos.
Gostava de perceber os sonhos…porque existem? O que são? Alguns poderiam tornar-se realidade por mais estranhos que sejam.
Gostava de nunca sentir o medo, o desconforto, a doença, a insegurança, a raiva, o ódio, a infelicidade…não os queria conhecer.
Sou feliz? Sou
Sou infeliz? Às vezes
Gostava de ir de bicicleta até às nuvens, tocar-lhes, prova-las…
Gostava de passear sobre o oceano como se de terra firme se tratasse.
Gostava de contar todas as areias que existem no mundo.
Gostava de viajar até ao centro da terra.
Gostava de ser demasiadamente pequena e conhecer os seres mais microscópicos que possam existir.
Gostava de ser demasiadamente grande para poder observar este nosso mundo mesmo lá de cima.
Gostava de escorregar no arco-íris.
Gostava de conseguir gritar tão alto de modo a que todo o mundo me ouvisse.
Gostava de correr a 1000 km/h sem me cansar.
Gostava de dar passos de 1 km cada um.
Gostava de voar como um passarinho.
Gostava de viajar no tempo…conhecer o passado e o futuro…o que passou e o que virá?
Gostava de dançar sobre uma teia de aranha.
Gostava de conseguir levantar um elefante com um dedo.
Gostava de conhecer o universo e todo o mistério que o envolve…conhece-lo como quem conhece outro país ou outra cidade.
Gostava de fazer uma maratona às cambalhotas.
Gostava de saltar tão alto de modo a que pudesse tocar na Lua.
Gostava de chegar aos 120 anos em plena forma.
Gostava de conversar com os animais e plantas e receber resposta.
Gostava de poder acolher todas as crianças carentes do mundo.
Gostava que o dinheiro no mundo nunca faltasse.
Gostava de renovar o mundo…sozinha não consigo.
Gostava de perceber o que vai na mente de todo e qualquer ser humano…sobretudo daqueles mais estranhos.
Gostava de perceber os sonhos…porque existem? O que são? Alguns poderiam tornar-se realidade por mais estranhos que sejam.
Gostava de nunca sentir o medo, o desconforto, a doença, a insegurança, a raiva, o ódio, a infelicidade…não os queria conhecer.
Sou feliz? Sou
Sou infeliz? Às vezes
Sinto-me bem? Muitas vezes
Sinto-me triste? Algumas vezes
Choro? Muitas vezes
Rio? Muitíssimas vezes
Zango-me? Algumas vezes
Sinto-me só? Algumas vezes
Perco-me nos pensamentos? Muitas vezes
Consigo alcançar o impossível? Nunca
Sinto-me triste? Algumas vezes
Choro? Muitas vezes
Rio? Muitíssimas vezes
Zango-me? Algumas vezes
Sinto-me só? Algumas vezes
Perco-me nos pensamentos? Muitas vezes
Consigo alcançar o impossível? Nunca
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